Já estão em obras as cadeias públicas dos municípios de Milhã, Ocara, Fortim, Umirim, Araripe, Amontada e Caridade, cada uma delas com 32 vagas; Trairí, Santa Quitéria e Acaraú, com 51 vagas; Juazeiro do Norte com capacidade para 83 detentos; Sobral com 153 vagas; além do Presídio Militar com 130 vagas em Aquiraz; e da Penitenciária de Segurança Máxima em Pacatuba, com oferta de 500 vagas.
Segundo o secretário da Justiça, Marcos Cals, a obra vem cumprir o papel de diminuir superlotação das delegacias da Capital e do Interior do Estado. “Com a entrega gradativa das unidades, nós conseguimos dar uma resposta significativa ao problema da superpopulação carcerária. Para nós, essa melhoria não é apenas quantitativa, mas também qualitativa. Além de novas vagas, nós temos procurado implementar nessas unidades um novo conceito de segurança e, ao mesmo tempo, condições mais dignas para os que vão pagar a pena”, afirmou o o secretário.
O projeto, conforme apontou Marcos Cals, consiste também em modificar a realidade dentro dos presídios. “Nós assumimos um desafio extraordinário. A realidade aponta para estadias mais dignas e humanizadas, com oferta de aulas e de qualificação de mão-de-obra dentro das penitenciárias”, explicou. E acrescentou: “Passo a passo, o Governo tem concretizado importantes mudanças no sistema prisional. A inauguração da Cadeia Pública aqui em Icó é mais uma marca desta mudança”, concluiu.
Somando a capacidade das cadeias inauguradas com as vagas das duas Casas de Privação Provisória e Liberdade (CPPL), inauguradas neste ano, o Ceará passou a contar com mais de duas mil vagas no sistema prisional.
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