quinta-feira, 10 de setembro de 2009

ENERGIA RENOVÁVEL: Acaraú contará com 2 usinas eólicas



Aos poucos, o Ceará vai consolidando uma nova matriz energética: a eólica, limpa, ainda mais cara que as demais fontes, mas sustentável e capaz de suprir a própria demanda interna, atualmente da ordem de 1,2 milhão de Megawatts/hora (MW). Atualmente, o Estado já conta com dez parques eólicos distribuídos no litoral cearense, com capacidade de geração de 283,3 MW de energia, incluindo-se, os 104,4 MW que entram no sistema, a partir de amanhã, com a inauguração, às 13 horas, da usina de Formosa, pelo grupo Siif Énergies do Brasil, em Camocim, no litoral Oeste .

Com mais esta usina, a terceira do grupo no Ceará, a potência instalada do Estado será suficiente para atender a 18% da demanda, o equivalente a uma população de 1,65 milhão de habitantes. "Em setembro, estaremos inaugurando a usina de Icaraí de Amontada, com capacidade instalada de 54 MW", antecipa o diretor presidente da Siif Énergies, Marcelo Picchi.

Além destes, outros cinco parques eólicos, sendo dois da empresa Argentina Impsa, em Acaraú, e três, da brasileira Bons Ventos, em Aracati; estão previstos para serem inaugurados no Ceará, até dezembro de 2010. Até lá, 500 MW de energia eólica deverão estar interligados ao sistema elétrico nacional, conforme prevê a Medida Provisória (MP) 450, que alterou a data limite de geração das empresas contempladas pelo programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), do Ministério das Minas e Energia (MME). "Nossa previsão era inaugurar a usina de Icaraizinho, no município de Amontada, somente em novembro, mas conseguimos antecipar para setembro", assegurou o diretor da Siif, ao anunciar investimentos de R$ 260 milhões, no novo parque eólico.
Problemas Ambientais



Além da falta de linhas de transmissão interligando as usinas às subestações da Chesf ou da Coelce, problemas com registros ambientais, de demarcação de áreas, entraves na liberação de financiamentos e até mesmo para encontrar grandes terrenos livres, são algumas das dificuldades encontrada, que justificariam atrasos na instalação de algumas usinas no Estado.

"A exigência de 60% de nacionalização dos equipamentos foi outra dificuldade", atesta Picchi, que às 11 horas de hoje, concede entrevista coletiva à imprensa para falar sobre as novas
Blog do Erasmo Andrade

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